12/12/09
Condução: Maria de Fátima Rufino
Mediação: Sueli Kimura
Mediação: Sueli Kimura
Participação: EE Prof. João Prado Margarido, Vicentinos, Moradores Jd. Oliveiras, IPEDESH
O que é a Terapia Comunitária?
A Terapia Comunitária foi formulada pelo psiquiatra Adalberto Barreto há 20 anos, em Fortaleza, Ce. Nasceu da demanda da população carente e da criatividade do Prof. que com sua sensibilidade e praticidade, ousou quebrar alguns protocolos e criar um contexto terapêutico diferente dos habituais.
A TC pode ser e tem sido desenvolvida fora dos consultórios. Caracteriza-se pela sua liberdade de ocupar espaços públicos e abertos, como: praças, salões de igrejas, clubes, salas de espera, penitenciárias, instituições públicas e privadas.
Seu grande objetivo é o despertar e o desenvolver das competências pessoais e comunitárias. Não se propõe a resolver problemas, nem tratar doenças, mas sim a formar e fortalecer redes solidárias e promover a auto-estima de pessoas, famílias e comunidades. Nesse sentido seu foco não está sobre o diagnóstico, nem sobre o problema, mas sim sobre o sofrimento humano em suas múltiplas facetas e manifestações, visando a promoção da saúde, a mediação de crises e a inclusão social. A TC contribui para reforçar os vínculos entre as pessoas da comunidade, mobilizar e valorizar as competências vindas da experiência, do saber popular e da cultura local e para despertar no indivíduo, sua capacidade de ser autor de sua própria história.
Pode-se dizer que ela é uma terapia de apoio que visa propiciar um alívio das tensões e conflitos emergenciais. Pretende ir além do unitário para atingir o comunitário, sair da dependência para a autonomia e a co-responsabilidade, sair da descrença da incapacidade do outro para acreditar no potencial de cada um, se propõe a ver além da carência ressaltando as competências, ir além do individual e atingir o coletivo, estimula a cidadania rompendo com a passividade e propicia a aproximação do “saber cientifico” e o “saber popular.
Simplificando, a TC é um espaço coletivo, onde as pessoas podem dividir suas angustias, temores, preocupações que lhe tiram o sono, em um ambiente acolhedor e de confiança. É um espaço de partilha e soluções conjuntas.
Destina-se a todo e qualquer público, sem critérios de idade, sexo, religião, ou diagnostico e sem limite de quantidade para a formação de grupos.
O tema a ser trabalhado é definido pelo grupo em cada sessão, em um tempo de duas horas.
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