segunda-feira, 16 de abril de 2012

Roberto Carlos

O único disco do Roberto que já comprei na vida. É perfeito do começo ao fim.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Cora Coralina

Virou moda na internet compartilhar textos atribuidos a escritores ilustres - Luis Fernando Veríssimo é o campeão dos supostos textos, outra que tem sua obra enxertada de textos alheios é Clarice Lispector.. Arnaldo Jabor, Chico Xavier, Dalai Lama.. a lista é extensa.

Hoje no FB li um texto atribuido à Cora Coralina que me alegrou e ecoou em todos os batimentos do meu coração angustiado pela percepção do tempo que ultimamente insiste em passar rápido demais.

Espero sinceramente que seja dela, tanto que estou reproduzindo aqui no blog



Um repórter perguntou à Cora Coralina o que é viver bem.
Ela lhe disse:

Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo pra você, não pense.
Nunca diga estou envelhecendo, estou ficando velha. Eu não digo. Eu não digo que estou velha, e não digo que estou ouvindo pouco.
É claro que quando preciso de ajuda, eu digo que preciso.
Procuro sempre ler e estar atualizada com os fatos e isso me ajuda a vencer as dificuldades da vida. O melhor roteiro é ler e praticar o que lê. O bom é produzir sempre e não dormir de dia.
Também não diga pra você que está ficando esquecida, porque assim você fica mais.
Nunca digo que estou doente, digo sempre: estou ótima. Eu não digo nunca que estou cansada.
Nada de palavra negativa. Quanto mais você diz estar ficando cansada e esquecida, mais esquecida fica.
Você vai se convencendo daquilo e convence os outros. Então silêncio!
Sei que tenho muitos anos. Sei que venho do século passado, e que trago comigo todas as idades, mas não sei se sou velha, não. Você acha que eu sou?
Posso dizer que eu sou a terra e nada mais quero ser. Filha dessa abençoada terra de Goiás.
Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos.
Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.
Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.
O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.
Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança.
Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.
Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

João Caetano

Recentemente reencontrei através do blog do Akira um querido amigo, João Caetano, de quem não tinha notícias há quase trinta anos. Soube pelo blog que ele também passou por aqui, invisivelmente.

Me queixei (me queixo mesmo), afinal, quem não chora não mama e recebi de volta os lindos versos que posto a seguir:

Ah! Que gesto indelicado
Passar sem deixar recado
Para essa luz que brilha
Ilumina a noite escura
Que vem do olhar de ternura
Da amiga Sueli Kimura

João Caetano

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pai e filhos


Cultivo o hábito, desde quando meus filhos eram pequenos, de reunir a família ao menos uma vez por dia, geralmente na hora do jantar, para botar a conversa em dia.

Atualmente está mais difícil, os filhos são adultos, Clarice não mora mais conosco, mas o hábito se enraizou e, sempre que possível, nos reunimos em torno de uma mesa.

O Akira é o mais prejudicado porque, devido ao trabalho, raramente consegue estar presente nesses momentos. mas o afeto tem seus signos, vale a pena tentar decodificá-los e criar pontes como, por exemplo, o pai que servia de motorista para os filhos e seus amigos durante toda a infância e adolescência e que ainda hoje, após um dia exaustivo, vai buscar na estação de trem o filho que volta do trabalho. Que ajudou a fazer a mudança da filha, mesmo com o coração dilacerado pela falta que dela iria sentir. Que cria poemas e posta no blog, onde expõe todo o sentimento por eles.

Clarice é desavergonhada, abraça e beija o pai, pede colo e assim tudo se resolve.. já com o André a relação é silenciosa, cheia de sentimentos não expostos, apenas supostos.

Hoje, almoçando com o André, surgiu o assunto família e ele falou do pai de um jeito que me comoveu às lágrimas – não conseguirei reproduzir na íntegra a nossa conversa, nem é o caso.  Disse-me que o admira, o respeita, segue seu exemplo e sabe que o sentimento é recíproco, que o pai o admira também por ter, entre outras coisas, conquistado vitórias importantes na vida e que o pai, de alguma maneira sabe, que pode contar com ele quando precisar.

Acho que são os tais signos sendo decodificados, a ponte sendo construída.. silenciosamente..

domingo, 1 de janeiro de 2012

Bem vindo 2012

2011 foi maravilhoso para mim em todos os sentidos, no campo profissional, pessoal, afetivo, familiar, amoroso. 

Houve também perdas e momentos difíceis - amigos que partiram para outro plano, projetos que não vingaram, mas quem disse que percalço não nos fortalece?

E, parafraseando Chorik que escreveu um texto belíssimo no seu Blog do Chorik e que traduz o meu pensamento - "É tempo de gratidão".

Então só me resta agradecer: obrigado Buda, obrigado Deus, obrigado Gaya, obrigado Universo.

Grata pela família que tenho, os amigos e parceiros, pelas realizações.

Obrigado, obrigado, obrigado.

Adentro 2012 cheia de disposição para realizar novos projetos, dar continuidade aos já iniciados e agradecida pela enegia renovadora que o Ano Novo sempre traz. 

E vamos em frente que o Ano já começou


Gambatê!!