segunda-feira, 13 de junho de 2011

Puruba


Nosso amigo e padrinho de casamento Edsinho vivia nos convidando para conhecer sua casa em Puruba e eu vivia rejeitando os convites devido a um trauma adiquirido na juventude.

É que numa dessas aventuras juvenis fui acampar com alguns amigos em Ubatuba e o local era tão lindo e isolado que fomos todos nadar pelados no rio. Mal sabia que seria atacada por borrachudos vorazes que me causaram uma alergia medonha da qual demorei anos (à custa de muitas picadas de vacina anti-alérgica) para me recuperar. Desde então recusei todos os convites que me conduziam ao litoral norte.

De nada adiantava me garantirem que os temíveis insetos estavam sob controle graças à uma alma boa que os eliminava no nascedouro ou que se eu ingerisse vitamina K ou E, não me lembro, me imunizaria contra os ataques dos repugnantes seres. Nada absolutamente nada me convencia a ceder.

Até que neste final de semana, após anos de recusa, penalizada, pois o Akira​ queria muito conhecer Puruba, alegando que sem mim não iria, resolvi arriscar e munida de coragem, marido, filhos e muito repelente na bagagem, concretizamos o seu desejo.

Que deslumbramento!! Maravilhoso, um paraíso habitado basicamente por duas famílias. Os borrachudos ainda estavam lá, mas eram poucos, me deixaram em paz e foram atacar outra vítima desavisada, o pobre do Akira, mas este nem sentiu, já imune, curtido por anos em cachaça.























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