quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Comunidade se organiza em ação solidária



Uma verdadeira rede de solidariedade se formou em resposta ao e-mail de Lucinéia Ribeiro para que se divulgasse que sua irmã Lúcia, membro dos Vicentinos (Associação São Vicente de Paulo), estaria recolhendo donativos para atender às vitimas da enchente no Jd Romano. O e-mail se transformou em ação e um mutirão envolvendo Educadores do EE Prof João Prado Margarido, Vicentinos do Jd das Oliveiras, Vera Madeira e o pessoal do FICAS, IPEDESH, moradores da região, arrecadou donativos e os encaminhou ao local onde as voluntárias estavam centralizando a operação.
Sempre me impressiona o poder de comunicação dos e-mails, sua abrangência, mas o que mais me impressionou nesse caso foi que a comunicação se traduziu em ação com rapidez e num instante se formou o mutirão. Bom para os moradores do Jd Romano, mas que me leva a uma preocupação recorrente sobre o alcance dos e-mails e a responsabilidade sobre o que transmitimos.
Em tempo: as doações de alimentos ainda são necessárias, portanto quem puder dar uma força, será bem vindo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Enchente no Jardim Romano

O Jardim Romano está inundado e precisa de ajuda. Precisam principalmente de alimentos.
Quem puder colaborar, voluntários estão recolhendo doações e preparando refeições para os desabrigados no seguinte endereço:

Comunidade Nossa Senhora Aparecida
R. Tomaz Lopes de Camargo, 90 - Jd Romano - próximo à estação CPTM
informações com Lúcia: 9871 0009




domingo, 13 de dezembro de 2009

Roda de Terapia Comunitaria


12/12/09

Condução: Maria de Fátima Rufino 
Mediação: Sueli Kimura

Participação: EE Prof. João Prado Margarido, Vicentinos, Moradores Jd. Oliveiras, IPEDESH


O que é a Terapia Comunitária?

A Terapia Comunitária foi formulada pelo psiquiatra Adalberto Barreto há 20 anos, em Fortaleza, Ce. Nasceu da demanda da população carente e da criatividade do Prof. que com sua sensibilidade e praticidade, ousou quebrar alguns protocolos e criar um contexto terapêutico diferente dos habituais.
A TC pode ser e tem sido desenvolvida fora dos consultórios. Caracteriza-se pela sua liberdade de ocupar espaços públicos e abertos, como: praças, salões de igrejas, clubes, salas de espera, penitenciárias, instituições públicas e privadas.
Seu grande objetivo é o despertar e o desenvolver das competências pessoais e comunitárias. Não se propõe a resolver problemas, nem tratar doenças, mas sim a formar e fortalecer redes solidárias e promover a auto-estima de pessoas, famílias e comunidades. Nesse sentido seu foco não está sobre o diagnóstico, nem sobre o problema, mas sim sobre o sofrimento humano em suas múltiplas facetas e manifestações, visando a promoção da saúde, a mediação de crises e a inclusão social. A TC contribui para reforçar os vínculos entre as pessoas da comunidade, mobilizar e valorizar as competências vindas da experiência, do saber popular e da cultura local e para despertar no indivíduo, sua capacidade de ser autor de sua própria história.
Pode-se dizer que ela é uma terapia de apoio que visa propiciar um alívio das tensões e conflitos emergenciais. Pretende ir além do unitário para atingir o comunitário, sair da dependência para a autonomia e a co-responsabilidade, sair da descrença da incapacidade do outro para acreditar no potencial de cada um, se propõe a ver além da carência ressaltando as competências, ir além do individual e atingir o coletivo, estimula a cidadania rompendo com a passividade e propicia a aproximação do “saber cientifico” e o “saber popular.

Simplificando, a TC é um espaço coletivo, onde as pessoas podem dividir suas angustias, temores, preocupações que lhe tiram o sono, em um ambiente acolhedor e de confiança. É um espaço de partilha e soluções conjuntas.
Destina-se a todo e qualquer público, sem critérios de idade, sexo, religião, ou diagnostico e sem limite de quantidade para a formação de grupos.
O tema a ser trabalhado é definido pelo grupo em cada sessão, em um tempo de duas horas.