Sou daquelas que quando vejo uma barata em casa, pego o chinelo, atiro e saio correndo (vai que ela revida?), rezando pra ter acertado a asquerosa ou, quando a família está por perto, saio correndo, gritando por socorro ou, quando o terror não toma conta, pego um inseticida para dar fim na nojenta.
Mas hoje no quintal me deparei com uma cena inesperada, duas cascudas copulando, daria tempo de pegar o inseticida e acabar com a festa.
SQN!!
As duas estavam engatadas de costas e ao imaginar cada uma tentando correr, arrastando a outra, me deu um ataque de riso que começou frouxo e evoluiu para uma gargalhada interminável.
Quando consegui me recompor, saí de mansinho para não atrapalhar o coito, agradecida por rir um riso que há muito não ria, daqueles de verter lágrimas e doer a barriga e perdi a chance de exterminar uma geração de seres repugnantes. O mundo que conviva com isso.